Quando éramos crianças, o Pinheirinho de Natal era
sempre natural - Só ia embora quando começava a amarelar. Delícia era colocar
os penduricalhos e ver algumas folhinhas espalhadas pelo chão. E o aroma? Ah!
Tinha cheiro de Natal!
Casa de vovó sempre tem flor artificial. Aliás, tudo
quanto é tipo de "artesanato”. Toalhinha bordada, Tapetinho de Crochê e
Casaquinho de tricot.
Na casa da minha bisa não era
diferente – lembro de um almoço de dias das mães que aconteceu na casa dela –
eram muitas flores artificiais, de tantos tamanhos e cores quantas eu pudesse
imaginar. Minha bisa era uma fofa – mas eu jamais a contrataria para decoração
de interiores.
E então eu me casei.
Tenho uma varandinha que é o meu
xodó. Como o espaço não é lá tão grande para um desejado “espaço gourmet”,
tento decorar de forma que, ao contemplar o pôr do sol, possamos também sentir
a natureza um pouco mais perto.
Durante os últimos 4 anos, tentei
inúmeras “marcas e modelos” de flores. Maridão também sempre me incentivou:
“Se você cuidar bem das flores, te
dou um peixe. Se o peixe viver bem, um cachorrinho. Se o cachorrinho
sobreviver, teremos nosso primeiro filho.”
Como sou louca por crianças e sonho
em ter um bebê, tentei seguir à risca. Um dia eu esquecia de colocar água. No
outro, o sol batia demais. Esquecia de colocar água de novo, e de novo, e de
novo. Quando eu lembrava, cuidava com todo carinho! Mas não era o suficiente.
Ele até arriscou em me dar um peixe – Um beta azul, lindo, que não durou nem
dois meses. Ele não arriscou um puppy – não preciso nem mencionar que ainda
estou esperando cheiro de baby pela casa.
O resultado: Uma flor diferente toda
vez que eu ia ao supermercado. Ganhei algumas flores lindas, que nunca duraram muito.
Até que chegou um ponto onde fui barrada: “Nem mais um centavo gasto com flores
– elas não são descartáveis.”
A um tempinho atrás resolvi
redecorar minha sala. Era tudo muito branco e queria um pouco de cor. Papel de
parede, um toque aqui, um toque ali.
Eu queria flores – elas são
delicadas, alegram o ambiente., e deixam um ar de “tem gente de verdade morando
aqui”.
Dadas as circunstâncias, eu
precisava de uma solução “não temporária”. Um belo sábado de manhã resolvi
checar quais eram as opções.
E não é que as artificiais passaram
“naturalmente” a fazer parte da minha decoração?
Inacreditável. Como tudo na vida, é
questão de saber escolher. O comércio e as opções são infinitas.
O tipo, a cor, e a quantidade vão
depender muito com o ambiente e o tamanho do seu espaço. Mas se tem uma “espécie”
que vai bem com tudo são as plantas – Sim, as mini-árvores, folhagens, e tudo o
mais verde que você vê por aí.
Muito mais que as flores, elas podem
decorar de uma forma charmosa e “desapercebida”. Você certamente não irá
encontrar dificultade em combiná-las com nenhum tipo de decoração.
Importante: o vaso errado e a sua “plantinha”
será chamada de “mato”. Prefira os vasos mais neutros (Como preto, marrom beje e
branco) e de materiais mais suaves - Nada de cintilante: deixe para as unhas do
inverno, quando você puder usar luvas :)
Sou completamente a favor dos de vidro também - Mas o acabamento demandará mais detalhes.
Orquídeas, Lírios e Tulipas. Branco,
azul e amarelo. Suave e sofisticado.
Se você não sabe por onde começar –
começe por aqui:
O Site “Flor Arte” tem um catálogo
super bem organizado e sugestivo.
Se ainda tiver alguma resistência,
talvez as fotos façam você mudar de idéia - as flores parecem reais. Eles também oferecem cursos pra quem
quer aprender um pouco mais sobre o assunto.
Outro site legal e mais simples é o "Nature Flores" - http://www.natureflores.com.br
Lembre-se que são infinitas as
opções – Fiz as minhas escolhas e ficou uma graça. Espero que você arrase na decoração. Enjoy!
UEBAAAAA, MUITO LEGAL...me incentivou comprei mais vasos, rs #amo
ResponderExcluirq legal....tbm tento colocar flores na minha varandinha mas....bom, faltou só uma foto das flores e da varanda p/ nós vermos neh...rssr.....bjus...amo seu blog!
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